
Desde que o nome da advogada e pastora Damares Alves foi ventilado como a possível ministra de Direitos Humanos do governo de Jair Bolsonaro, a grande imprensa vem fazendo um “jogo de empurra”, anunciando que existiria descontentamento do nome dela na bancada evangélica. O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Pastor Takayama (PSC/PR) nega.
“Ela tem defendido as nossas pautas e bandeiras da fé cristã. Temos inteira confiança no trabalho da Dra. Damares, que tem o nosso apoio”, disse ele ao Gospel Prime. Frisou ainda que não existe uma pressão dos evangélicos por cargos: “Não estamos aqui para barganhar cargos, mas para contribuir com a mudança da história do Brasil”.
Na tarde desta sexta-feira (30), o presidente eleito Jair Bolsonaro declarou que Damares Alves é uma “forte concorrente” para assumir o ministério, que poderá ser renomeado de “Família e Direitos Humanos”. O capitão a convidou Damares para assumir a pasta, dizendo que “É um ministério que se identifica muito com ela.”
Caso seja confirmado, o currículo da advogada não deixaria de atender aos critérios técnicos estabelecidos como condição por Bolsonaro, uma vez que ela tem um longo histórico de trabalho no Congresso Nacional, ajudando a defender uma série de pautas pró-vida, a causa indígena e minorias como os grupos ciganos.
Apoio de diferentes grupos
Através das redes sociais, diferentes líderes vêm manifestando seu apoio à indicação de Damares Alves.
O analista político Deyvid Pereira, acredita que abordar apenas o fato de ela ser pastora é minimizar a competência da advogada. “Ela é educadora e uma respeitada ativista dos Direitos Humanos, com incontáveis trabalhos em defesa das causas indígenas, da vida e da família. Damares, além de sua reconhecida competência, já demonstrou notável saber prático das necessidades inerentes aos Direitos Humanos dos brasileiros. Não vejo nome melhor para ocupar este tão importante cargo”.
Os movimentos pró-vida Rede Nacional em Defesa da Vida, Geração Pró-Vida Brasil, Movimento Brasil pela Vida e Instituto Felipe Camarão emitiram uma nota oficial de apoio que diz: “A dra. Damares Alves representa a proteção da vida humana, da concepção a morte natural, a garantia dos direitos humanos fundamentais, a defesa da dignidade humana, a reconstrução dos direitos humanos, o espírito de renascimento da esperança e da fraternidade que caracterizam a sociedade que desejamos ter”.
A Consultora da CPI dos maus tratos em crianças e adolescentes, professora Aloma Ribeiro Felizardo, declarou apoio a Damares, por “reconhecer esta assessora parlamentar, advogada com formação técnica e práxis em defesa das crianças e adolescentes desta Nação. Principalmente nas questões de bullying, cyberbullying, automutilação, suicídio, homicídio e violência nas escolas”.
A Aliança de Pastores de Teresina/PI, na figura de seu presidente, pastor Luis Gonzaga de Paiva Filho, afirma que “Na condição de mulher advogada, educadora e pastora evangélica, com reconhecida experiência parlamentar e com profundo conhecimento dos Direitos Humanos no Brasil, reconhecemos a Dra. Damares Alves, como apta sob todos os aspectos para ocupar o referido ministério com perspectiva de grande trabalho a prestar à Nação.”
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