REFLEXÃO SOBRE A VIDA E OS CAMINHOS QUE LEVAM À FELICIDADE”
4) “ Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade”. Este importante pensamento ressalta a importância da correta visão do
4) “ Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade”. Este importante pensamento ressalta a importância da correta visão do
4) “ Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade”. Este importante pensamento ressalta a importância da correta visão do
Entendemos e esperamos entendam todos os que nos ouvem, que para iniciarmos qualquer reflexão sobre o tema, impõe-se de logo, adotar o conselho que nos dá Mateus, nos versículos 25/26 : “...concerta-te sem demora com o teu adversário” ou seja, busque sem demora perdoar as ofensas que tenha recebido dos adversários assim como, buscar o perdão daqueles a que tenha ofendido.
No Capítulo X de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Bem Aventurados os Misericordiosos, há insistentes recomendações de Jesus que envolvem a necessidade do perdão assim é, que no enunciado de Mateus, V 14/15, está dito que “Se perdoarmos aos homens as ofensas que nos fazem, também o Pai Celestial perdoará os nossos pecados. Mas se não perdoarmos aos homens, tampouco o Pai perdoará os nossos pecados.”
Necessário admitir, que é difícil compreender os mecanismos de perdão e condenação de parte de Deus, sem que compreendamos que Ele é a Lei e que Ele não julga cada caso individualmente, mas deixa a cargo da Lei a justiça que se faz naturalmente, como reações às nossas ações logo, a clareza solar, que quem não perdoa condena a si próprio porque mantém o coração nublado de mágoa e nem será preciso qualquer condenação de Deus, porque já está castigado pela própria consciência.
No item 5 do mesmo capítulo, há uma sábia receita para não termos inimigos: reconciliar-nos com os adversários todavia, nem sempre isso é possível porque os inimigos do passado estão ai como cobradores --- tanto os desencarnados ou até mesmo ao nosso lado, como parentes, amigos ou pessoas do nosso relacionamento, exigindo justiça naquilo que se consideram lesados e a isso ocorreria, certamente, uma indagação: quem são os nossos inimigos ou adversários ?
É uma pergunta difícil de ser respondida, convenhamos mas, sem dúvida, há inimigos que nós criamos e outros que são inerentes à própria vida na Terra, conquistados pela nossa conduta, pelos nossos próprios dotes, pelas posições que ocupamos e pela capacidade que temos, que nos fazem invejados ou odiados por pessoas que nós mesmos ignoramos e vice-versa --- fenômeno que se observa até mesmo nos grupamentos espíritas, pois se alguém tem a mediunidade mais aflorada que o outro, é invejado --- e isso ocorre, mesmo sabendo-se, que quanto mais médium mais devedor!
Sempre que discordamos de alguém, ou alguém discorda de nós, cria-se um antagonismo porque, todos gostam que os outros pensem como eles --- perdem-se, com este raciocínio, grandes oportunidades de aprendizado e progresso --- mas, o orgulho faz de nós pessoas inferiores e retarda o nosso desenvolvimento espiritual.
Um patrão que deva cortar despesas e precise despedir um funcionário, faz dele um inimigo --- aquele que tem sucesso na vida e progride, é naturalmente vítima da inveja de quem não tem a mesma capacidade ou oportunidade e mesmo quem vive em lar paupérrimo, sem bens materiais que possam suscitar cobiça, pode ser vítima da inveja do outro, se esse lar for harmonizado e haja amor entre os conviventes --- o mesmo se dá com os postos , com a inteligência, com a beleza, com o desembaraço enfim, a qualidade dos outros criam em nós complexos de inferioridade e nossa vaidade sente-se agredida.
Na vida, vivemos em permanente competição --- ora para ganhar o emprego, ora para aumentar o salário, ora para ser atendido numa loja, ora para usar a via preferencial no tráfego do nosso veículo. --- Temos partidos políticos, clubes de futebol, religião, lazeres, preferências gastronômicas, climáticas, artísticas, diferentes uns dos outros e temos dificuldade em admitir que o mesmo direito de escolha que temos devemos dar ao nosso semelhante.
Se existem inimigos que nascem naturalmente, e que não podemos evitar, há também aqueles com os quais nos desentendemos com ou sem razão, mas que foram situações que poderiam ter sido contornadas e se quanto aos primeiros nem sempre nos cabe culpa, para estes últimos as nossas atitudes podem ajudar a suavizar muitos desentendimentos e, só a fraternidade nos propícia tempo para pensar e, quem sabe, reconciliar-nos com alguns inimigos, sempre quanto possível mas, quando estes estiverem inacessíveis, busquemos tirar a tristeza do nosso coração e perdoemos caso não estejam dispostos a um entendimento Cristão.
Quando compreendermos que o inimigo do presente poderá ser o obsessor desencarnado no futuro, trataremos de evitar problemas desde agora eis que, somos apressados no julgamento e deveríamos aprender com o exemplo do Bispo de Marselha, França, que quando os sacerdotes, assustados, levam a ele a notícia preocupante do lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS --- com bom senso, o religioso lhes propôs que tivessem paciência e aguardassem, pois se fosse mentira e não tivesse valor algum, em pouco tempo morreria por si mesmo e caso fosse verdade e se desenvolvesse, seria conveniente que eles o estudassem melhor --- logo, meus queridos irmãos, se agirmos na busca do consenso, indo ao encontro do outro e jamais de encontro a ele, aprenderemos, cresceremos, e não teremos inimigos e caso fiquemos apenas com as nossas verdades, seremos como mula empacada que, de teimosa, nunca sai do lugar.
É tempo de meditação e agradecimento e apesar das dificuldades da vida, há muito para
se comemorar, especialmente nós, os espíritas que temos o discernimento e a certeza da eternidade da vida e da justiça das nossas aflições e o caminho à ser trilhado, a receita de felicidade nos é apontado pelo Espírito André Luiz que nos selecionou valiosas recomendações.
Todos nós, seres humanos, sempre procuramos a felicidade dos mais diversos modos em nossas várias jornadas encarnatórias entretanto, quase sempre falhamos ao realizarmos essa busca, porque tentamos achá-la nos lugares errados e das maneiras erradas e, mesmo hoje em dia, a maioria de nós ainda não sabe como nem onde encontrá-la e a Doutrina Espírita, o Consolador Prometido por Jesus, vem nos auxiliar a encontrarmos essa felicidade no lugar certo e, este lugar tão almejado não se encontra no exterior e sim dentro de nós mesmos.
Em “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, na questão 967, Kardec indaga as entidades venerandas sobre em que consiste a felicidade dos bons Espíritos, ao que elas lhe respondem: “em não sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens”.
Vemos nesta resposta, portanto, que a nossa felicidade depende exclusivamente de nossa reforma íntima, e não de fatores externos porém, como então poderemos atingir esse sublime intento?
Para responder a esta pergunta, recorreremos ao Espírito de André Luiz, que nas páginas 62 e 63 do livro SINAL VERDE, nos ensina, através de frases simples, mas repletas de conteúdo moral edificante, como realizarmos importantes modificações interiores a fim de encontrarmos nossa felicidade e escolhemos cinco frases contidas nas duas páginas do livro para análise e reflexão de seus nobres significados: 1) Quem se aceita como é, doando à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como esperar ser . Essa sábia frase nos leva a reflexões profundas sobre uma postura fundamental para que sejamos felizes: --- a postura da humildade --- este nobre sentimento está brilhantemente caracterizado na expressão “quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem”.
Este comportamento é uma das principais chaves que nos ajudarão a abrir as portas de nossos corações para a felicidade, já que quando a pessoa não se aceita como é e se encontra insatisfeita consigo mesma, por não ter renascido na Terra com certas características como a beleza física ou a genialidade, ou vivenciando certa situações como a riqueza, se sentirá infeliz e incapacitada por não ter conseguido alcançar esses objetivos, os quais, em sua visão, a fariam ser uma pessoa melhor e superior as demais à sua volta e, parra evitar esse lamentável estado interior, a pessoa deve aceitar-se exatamente como é, na certeza de que Deus lhe disponibilizou todos os recursos necessários para que bem cumpra suas tarefas da atual encarnação, recursos esse que devem ser utilizados com sabedoria e amor, em benefício de seus irmãos de caminhada e de si própria, e não como instrumento de exibição do ego.
2) “A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros”. Nesta frase está demonstrada de forma irrefutável que a Lei de Causa e Efeito que rege as nossas existências também determina o grau de felicidade ou de desdita que experimentaremos ao longo de nossa vida logo, se nós, nos relacionamentos que travamos com os outros, semearmos em seus corações ódio, medo, incompreensão ou quaisquer outros sentimentos negativos, é natural que, no futuro, tenhamos de expiar as conseqüências de nossos atos, através do corretivo da aflição e por este motivo, todas as nossas atitudes devem estar revestidas, na medida do possível, das roupagens do amor, da paciência, do respeito, do perdão e de todas as qualidades do sentimento que pudermos aquilatar em nosso atual estado evolutivo, afim de que a colheita de nossos atos seja produtiva e feliz assim, se queremos ser felizes, comecemos por fazer felizes aqueles que nos rodeiam.
3) “A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila”. Essa frase de André Luiz é dotada de incomparável sabedoria eis que, a maioria de nós busca a felicidade de diversos modos --- uns a buscam no dinheiro, outros no poder, no sexo, no casamento, no serviço profissional e de várias outras formas --- e embora a maioria dos seres terrestres demonstre certa alegria ao fruir destas coisas, no fundo de suas almas vivem repletos de conflitos que nenhum fator externo ou prazer terreno consegue apaziguar.
Esses conflitos são quase sempre originários de suas transgressões às Leis Divinas, transgressões essas que fazem com que suas consciências, sede das Leis de Deus, acabem por cobrá-los pelos erros cometidos e muitos de nós procuramos amainar essa cobrança utilizando de várias justificativas para os nossos atos equivocados ou simplesmente escondendo de nós mesmos nossas quedas morais.
Porém, a grande verdade é que mesmo conseguindo fazer isso por um certo período, ou até por algumas encarnações inteiras, chega um momento em que nossos compromissos morais se tornam tão grandes que não mais conseguimos ludibriar nossas consciências, passando a sentir, a partir daí, pungentes complexos de culpa, causadores de conflitos que provocam grande dose de aflição e que, se não resolvidos convenientemente, nos levam a estados profundos de angústia espiritual.
Por isso, se aspiramos a ser felizes, é necessário que, na medida de nossas forças, procuremos retificar nossos erros do passado e do presente, através da prática da caridade para com todos, principalmente em relação àqueles aos quais tenhamos prejudicado, e passemos a tentar eliminar de dentro de nós as tendências negativas que tanta desdita nos trazem, sempre tendo em mente que Deus nunca exigirá de nós um avanço evolutivo maior do que aquele que tenhamos condições de empreender e agindo assim, a nossa consciência estará sempre tranqüila e poderemos sentir uma felicidade com a qual nem sonhamos.
Este comportamento é uma das principais chaves que nos ajudarão a abrir as portas de nossos corações para a felicidade, já que quando a pessoa não se aceita como é e se encontra insatisfeita consigo mesma, por não ter renascido na Terra com certas características como a beleza física ou a genialidade, ou vivenciando certa situações como a riqueza, se sentirá infeliz e incapacitada por não ter conseguido alcançar esses objetivos, os quais, em sua visão, a fariam ser uma pessoa melhor e superior as demais à sua volta e, parra evitar esse lamentável estado interior, a pessoa deve aceitar-se exatamente como é, na certeza de que Deus lhe disponibilizou todos os recursos necessários para que bem cumpra suas tarefas da atual encarnação, recursos esse que devem ser utilizados com sabedoria e amor, em benefício de seus irmãos de caminhada e de si própria, e não como instrumento de exibição do ego.
2) “A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros”. Nesta frase está demonstrada de forma irrefutável que a Lei de Causa e Efeito que rege as nossas existências também determina o grau de felicidade ou de desdita que experimentaremos ao longo de nossa vida logo, se nós, nos relacionamentos que travamos com os outros, semearmos em seus corações ódio, medo, incompreensão ou quaisquer outros sentimentos negativos, é natural que, no futuro, tenhamos de expiar as conseqüências de nossos atos, através do corretivo da aflição e por este motivo, todas as nossas atitudes devem estar revestidas, na medida do possível, das roupagens do amor, da paciência, do respeito, do perdão e de todas as qualidades do sentimento que pudermos aquilatar em nosso atual estado evolutivo, afim de que a colheita de nossos atos seja produtiva e feliz assim, se queremos ser felizes, comecemos por fazer felizes aqueles que nos rodeiam.
3) “A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila”. Essa frase de André Luiz é dotada de incomparável sabedoria eis que, a maioria de nós busca a felicidade de diversos modos --- uns a buscam no dinheiro, outros no poder, no sexo, no casamento, no serviço profissional e de várias outras formas --- e embora a maioria dos seres terrestres demonstre certa alegria ao fruir destas coisas, no fundo de suas almas vivem repletos de conflitos que nenhum fator externo ou prazer terreno consegue apaziguar.
Esses conflitos são quase sempre originários de suas transgressões às Leis Divinas, transgressões essas que fazem com que suas consciências, sede das Leis de Deus, acabem por cobrá-los pelos erros cometidos e muitos de nós procuramos amainar essa cobrança utilizando de várias justificativas para os nossos atos equivocados ou simplesmente escondendo de nós mesmos nossas quedas morais.
Porém, a grande verdade é que mesmo conseguindo fazer isso por um certo período, ou até por algumas encarnações inteiras, chega um momento em que nossos compromissos morais se tornam tão grandes que não mais conseguimos ludibriar nossas consciências, passando a sentir, a partir daí, pungentes complexos de culpa, causadores de conflitos que provocam grande dose de aflição e que, se não resolvidos convenientemente, nos levam a estados profundos de angústia espiritual.
Por isso, se aspiramos a ser felizes, é necessário que, na medida de nossas forças, procuremos retificar nossos erros do passado e do presente, através da prática da caridade para com todos, principalmente em relação àqueles aos quais tenhamos prejudicado, e passemos a tentar eliminar de dentro de nós as tendências negativas que tanta desdita nos trazem, sempre tendo em mente que Deus nunca exigirá de nós um avanço evolutivo maior do que aquele que tenhamos condições de empreender e agindo assim, a nossa consciência estará sempre tranqüila e poderemos sentir uma felicidade com a qual nem sonhamos.
Este comportamento é uma das principais chaves que nos ajudarão a abrir as portas de nossos corações para a felicidade, já que quando a pessoa não se aceita como é e se encontra insatisfeita consigo mesma, por não ter renascido na Terra com certas características como a beleza física ou a genialidade, ou vivenciando certa situações como a riqueza, se sentirá infeliz e incapacitada por não ter conseguido alcançar esses objetivos, os quais, em sua visão, a fariam ser uma pessoa melhor e superior as demais à sua volta e, parra evitar esse lamentável estado interior, a pessoa deve aceitar-se exatamente como é, na certeza de que Deus lhe disponibilizou todos os recursos necessários para que bem cumpra suas tarefas da atual encarnação, recursos esse que devem ser utilizados com sabedoria e amor, em benefício de seus irmãos de caminhada e de si própria, e não como instrumento de exibição do ego.
2) “A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros”. Nesta frase está demonstrada de forma irrefutável que a Lei de Causa e Efeito que rege as nossas existências também determina o grau de felicidade ou de desdita que experimentaremos ao longo de nossa vida logo, se nós, nos relacionamentos que travamos com os outros, semearmos em seus corações ódio, medo, incompreensão ou quaisquer outros sentimentos negativos, é natural que, no futuro, tenhamos de expiar as conseqüências de nossos atos, através do corretivo da aflição e por este motivo, todas as nossas atitudes devem estar revestidas, na medida do possível, das roupagens do amor, da paciência, do respeito, do perdão e de todas as qualidades do sentimento que pudermos aquilatar em nosso atual estado evolutivo, afim de que a colheita de nossos atos seja produtiva e feliz assim, se queremos ser felizes, comecemos por fazer felizes aqueles que nos rodeiam.
3) “A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila”. Essa frase de André Luiz é dotada de incomparável sabedoria eis que, a maioria de nós busca a felicidade de diversos modos --- uns a buscam no dinheiro, outros no poder, no sexo, no casamento, no serviço profissional e de várias outras formas --- e embora a maioria dos seres terrestres demonstre certa alegria ao fruir destas coisas, no fundo de suas almas vivem repletos de conflitos que nenhum fator externo ou prazer terreno consegue apaziguar.
Esses conflitos são quase sempre originários de suas transgressões às Leis Divinas, transgressões essas que fazem com que suas consciências, sede das Leis de Deus, acabem por cobrá-los pelos erros cometidos e muitos de nós procuramos amainar essa cobrança utilizando de várias justificativas para os nossos atos equivocados ou simplesmente escondendo de nós mesmos nossas quedas morais.
Porém, a grande verdade é que mesmo conseguindo fazer isso por um certo período, ou até por algumas encarnações inteiras, chega um momento em que nossos compromissos morais se tornam tão grandes que não mais conseguimos ludibriar nossas consciências, passando a sentir, a partir daí, pungentes complexos de culpa, causadores de conflitos que provocam grande dose de aflição e que, se não resolvidos convenientemente, nos levam a estados profundos de angústia espiritual.
Por isso, se aspiramos a ser felizes, é necessário que, na medida de nossas forças, procuremos retificar nossos erros do passado e do presente, através da prática da caridade para com todos, principalmente em relação àqueles aos quais tenhamos prejudicado, e passemos a tentar eliminar de dentro de nós as tendências negativas que tanta desdita nos trazem, sempre tendo em mente que Deus nunca exigirá de nós um avanço evolutivo maior do que aquele que tenhamos condições de empreender e agindo assim, a nossa consciência estará sempre tranqüila e poderemos sentir uma felicidade com a qual nem sonhamos.
trabalho em nossas vidas e não falamos aqui somente do ofício profissional, mas sim de qualquer gênero de tarefa útil, pois quando trabalhamos movidos pelo sentimento de amor, tendo em vista o bem de nossos semelhantes e não apenas a aquisição de valores amoedados, ou reconhecimento, o nosso trabalho será uma fonte abundante de felicidade para nós mesmos, por intermédio do auxílio amoroso e desinteressado àqueles que precisam e além disso, este amor acaba sendo nosso principal reservatório de forças físicas e espirituais, que nos serão de grande valia para enfrentarmos os desafios da vida.
Quando, contrariamente, fazemos algo de útil, apenas esperando retribuição, não conseguimos sentir felicidade com esse ato por muito tempo, pois condicionamos nossa satisfação íntima pelos nossos atos caridosos a agradecimentos, recompensas, altos salários, ou aquisição de status.
É óbvio que, no estado evolutivo em que a maioria de nós se encontra, nos é extremamente difícil fazer o bem de forma totalmente desprendida, porém é necessário que procuremos exercitar aos poucos esse desprendimento.
5) “Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campos e na beleza das flores que surgirão no jardim.” Esta frase é a última do Capítulo 26 do livro Sinal Verde e será a última a ser analisada, porque a mensagem final que gostaríamos de deixas para os que nos ouvem é da esperança, que flui de forma sublime das belas palavras de André Luiz.
Todos nós em nossa caminhada terrena, passamos por dificuldades: familiares difíceis, serviço profissional estressante, doenças incuráveis, perda de entes queridos, decepções morais de todos os matizes e muitos outros espinhos que nos ferem o coração e nestes dias parece que o céu de nossa existência está cinza e acreditamos que as tempestades amedrontadoras dos reveses da vida nunca irão cessar todavia, devem ter sempre a certeza absoluta de que nenhuma dessas tempestades têm duração infinita e que, suportadas com resignação, nos proporcionarão, no futuro, a colheita de frutos abençoados de redenção espiritual e de flores perfumadas com os doces aromas do amor e da felicidade suprema no terreno de nossos corações.
Para concluir, mais uma vez enfatizaremos a importância de seguirmos essa receita de felicidade de nosso querido amigo espiritual e procurar a nossa melhoria interior, praticando os ensinamentos do Cristo e cumprindo sempre a vontade de Deus, para que assim possamos um dia, a Seu lado, vivermos eternamente felizes --- tenhamos para isso muito fé em Deus eis que, a presença da fé é elemento indispensável para que o estado de espírito interior de cada um mantenha-se estável e otimista, contribuindo para o progresso geral, a par do seu próprio --- a fé diante das dificuldades, da resistência, da má vontade, representa reforço moral para transpor essas “montanhas”;
diante dos preconceitos, dos interesses materiais egoístas, cegueira do fanatismo, paixões orgulhosas, representa aquele algo mais que ajuda a vencer desafios;
sendo robusta – ao contrário da vacilante --, dá ao indivíduo a energia e os recursos que o faz vencer obstáculos, menores ou maiores;
ela proporciona confiança na realização de algo, certeza de atingir determinado fim.
Proporciona uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de lá chegar com segurança;
sincera e verdadeira, ela é sempre calma, facultando a paciência que sabe esperar, por ter seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão; a calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança.
A fé autêntica se conjuga à humildade e aquele que a possui deposita mais confiança em Deus em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Ele e o auxilio dos bons Espíritos.
O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética e por seu intermédio, o homem atua sobre o fluído, agente universal, modificando-lhe as qualidades e dando-lhe impulsão, seja no campo da cura seja em outros, tidos antigamente como prodígios mas que não passam de efeito de uma lei natural.
Ela pode ser raciocinada ou cega, pois nada examinando aceita sem verificação tanto o verdadeiro como o falso e a cada passo se choca com a evidência e a razão e, em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona porém, a que se baseia na verdade garante o futuro porque nada tem a temer do progresso;
a fé não se prescreve nem é imposta, ela é adquirida e ninguém há que esteja impedido de possuí-la logo, não é à fé que compete buscar a pessoa, mas a ela é que cumpre ir-lhe ao encontro, buscando-a sinceramente iremos encontrá-la, pois em certa pessoas é inata em evidente sinal de progresso anterior, entretanto a ninguém é inacessível;
a fé inabalável só é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade e a esse resultado conduz o Espiritismo, triunfando da incredulidade sempre que não encontra oposição sistemática a interessada;
a fé verdadeira é produtiva, útil, produzindo bons frutos, inclusive através da mediunidade quando bem orientada e para ser proveitosa ela tem que ser ativa, pois é mãe de todas as virtudes que conduzem à Deus --- é a esperança e caridade, formando com ela um trindade inseparável;
a fé por inspiração divina, desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem, sendo portanto a base da regeneração;
a fé sincera, é empolgante e contagiosa --- comunica-se aos que não a tinham, encontrando palavras persuasivas que vão à alma, seguidas pelo bom exemplo e pelas boas obras e, a par da esperança firme, propicia a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida, consciente do potencial imenso que possui em se âmago para desenvolver.
Nada mais natural, portanto, que a fé desperte tanta atenção e ao mesmo tempo ofereça tão grande motivação de movimentação entre nós, entre os adeptos da Doutrina Consoladora da Terceira Revelação eis que, inadiável a tarefa de todos nós: estarmos preparados, pelo estudo, pela vivência, para a coerência doutrinária de nossas ações e que Deus nos ilumine na busca desse caminho glorioso.
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